“Ato cruel movido pelo ódio”, diz Alcolumbre sobre atentado na Austrália
Presidente do Senado, que é judeu, manifesta “profunda tristeza e indignação” por ataque terrorista
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), manifestou neste domingo, 14, “tristeza e indignação” pelo atentado terrorista ocorrido na praia de Bondi, em Sydney, enquanto centenas de pessoas celebravam o Hanukkah, tradicional festa judaica. Onze pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas, incluindo uma criança e dois policiais.
Alcolumbre, que é judeu, classificou o episódio como “um ato cruel, movido pelo ódio e pelo antissemitismo”, que fere “valores fundamentais como a vida, a liberdade religiosa e a convivência pacífica”.
“Manifesto profunda tristeza e indignação diante do ataque terrorista contra a comunidade judaica. Trata-se de um ato cruel, movido pelo ódio e pelo antissemitismo, que atinge não apenas a comunidade judaica da Austrália, mas fere valores fundamentais como a vida, a liberdade religiosa e a convivência pacífica. Na condição de judeu, sinto de forma ainda mais profunda a dor deste momento e expresso minha solidariedade às famílias das vítimas, aos feridos e à comunidade judaica da Austrália e do mundo inteiro. O terrorismo, motivado pelo antissemitismo ou por qualquer outra forma de ódio, é inaceitável. O Congresso Nacional se une às manifestações internacionais de repúdio e reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e da liberdade religiosa.”
Atentado
O ataque foi realizado por dois homens armados. Um deles foi morto pela polícia e o outro preso. Autoridades locais investigam a possibilidade de um terceiro suspeito estar envolvido no atentado.
O comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o episódio como um “incidente terrorista”. Em comunicado, a polícia australiana reforçou que colaborava com a Polícia Federal e com a Organização Australiana de Inteligência de Segurança (ASIO) em ações conjuntas de combate ao terrorismo.
Segundo jornais locais, a polícia já identificou um dos suspeitos: Naveed Akram, 24 anos, pedreiro do oeste de Sydney, que recentemente perdeu o emprego. Não foi esclarecido se ele é o atirador morto.
Horas após o ataque, um casal suspeito de envolvimento no crime foi preso no bairro de Bonnyrigg, nos subúrbios de Sydney.
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
15.12.2025 08:58O CINISMO DO CINISMO ..... enquanto o país é dominado por uma ditadura criminosa o Senado, rendido ou vendido???, que tem poder legal para nos livrar de tanta patifaria se preocupa com mortes ocorridas na Austrália ... é o país no lixo e no caos !!!