Bolsonarista desabafa: “Quem nasce para Trump jamais será Reagan”
Decisão dos EUA de retirar sanções do ministro do STF e de sua esposa gera forte reação entre parlamentares e influenciadores brasileiros
Políticos e políticos e influenciadores alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram chateados com o presidente dos EUA, Donald Trump, que decidiu remover o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), da lista de indivíduos sancionados pela Lei Magnitsky, além da advogada Viviane Barci, esposa do magistrado, e o Instituto Lex, empresa mantida pelo casal.
Em diversas plataformas digitais, bolsonaristas direcionaram ataques ao presidente americano pela postura adotada. Rodrigo Constantino desabafou no X: “Quem nasce para Trump jamais será Reagan”.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) ficou decepcionado. Para ele, o presidente americano visava apenas a negociação. Jordy afirmou que a Lei Magnitsky, criada para punir violadores de direitos humanos, havia sido desvirtuada. O parlamentar disse que “a Lei Magnitsky foi banalizada por Trump. Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.
“Infelizmente colocamos esperanças em alguém que só queria negociar. Uma grande decepção com o Presidente americano e uma enorme lição para nós: não terceirizemos nossa responsabilidade”, lamentou Jordy.
Economia acima de tudo; café, laranja e carne acima de todos!
O senador Jorge Seif Junior (PL-SC) tentou ser realista ao avaliar a situação. Segundo o parlamentar, as relações internacionais não são pautadas por cordialidade, mas sim por vantagens e estratégicas: “Não existe amizade nem diplomacia entre países. Existem interesses econômicos”.
Ele associou o cancelamento das sanções a fatores externos, como a redução da aprovação de Trump nas pesquisas e o encarecimento de produtos básicos americanos, como café, suco de laranja e carne. O senador sugeriu que a prevalência de minerais estratégicos, terras raras e o pragmatismo geopolítico influenciaram a decisão.
O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) acusou o governo americano de entregar o país “à força política mais bem organizada daqui: corruptos e corruptores”.
Se acalmem! É tudo estratégia
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), agradeceu o presidente americano, ressaltando que o esforço para retirar a “SUPREMA ESQUERDA do poder no Brasil será nossa, dos brasileiros, mas obrigado por toda ajuda!”.
Já Flávio Bolsonaro acredita que “o Presidente @realDonaldTrump faz um gesto gigantesco pela ANISTIA no Brasil! Em suas palavras, um ‘primeiro passo’ em direção ao fim dos excessos praticados por Alexandre de Moraes e o ‘início de um caminho’ para que que a relação Brasil / EUA volte à normalidade democrática. Vamos votar o projeto de lei da anistia semana que vem no Senado e, em sendo aprovada, não tenho dúvidas de que os EUA retirarão totalmente as sobretaxas dos produtos brasileiros exportados para lá”.
Otimista, Flávio garantiu que “a bola está com a gente!”.
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Comentários (2)
Luis Eduardo Rezende Caracik
12.12.2025 21:33Muito bem Rodrigo Constantino. Quem nasce para Trump jamais será Reagan, assim como quem nasce para Bolsonaro, jamais será coisa boa!
Fabio B
12.12.2025 21:31Esse aí nem sabe o que comeu no café da manhã e fica aí tentando lacrar...