“Meu preço é Jair Bolsonaro livre e na urna”, diz Flávio
Após gerar expectativa de que poderia abandonar a pretensão de disputar a corrida presidencial, senador diz que isso "não tem preço"
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ, foto) alimentou a expectativa de que poderia desistir da candidatura presidencial, ao dizer que havia um preço para “não ir até o fim”, mas a declaração não passou de retórica.
“Meu preço é Jair Bolsonaro LIVRE e na URNA. Ou seja, não tem preço!!!!”, disse o filho 01 do ex-presidente em seu perfil no X ao compartilhar trecho de entrevista à TV Record.
“O meu preço é justiça. O meu preço é justiça. E não é só justiça comigo. É justiça com quase 60 milhões de brasileiros que foram sequestrados, estão dentro de um cativeiro nesse momento junto com o presidente Jair Messias Bolsonaro. Então, óbvio que não tem volta. A minha pré-candidatura à Presidência da República é muito consciente. Ela é para representar grande parte da população brasileira que não aceita mais essa quantidade de enormes desmandos. São pessoas, assim como o presidente Bolsonaro, que estão sem ver suas famílias, estão fora do país e que a única forma de isso [abandonar a candidatura] acontecer é se Bolsonaro estiver livre, nas urnas, caminhando junto com os seus netos, os filhos de Eduardo Bolsonaro. pelas ruas de todo o Brasil. Esse é o meu preço”, disse o senador no trecho da entrevista que compartilhou.
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Culto em Brasília
A primeira agenda pública do pré-candidato foi um culto evangélico na Comunidade das Nações, igreja frequentada por ele em uma região nobre de Brasília.
A cerimônia foi conduzida pelo pastor Pedro Leite, indicado como o líder espiritual preferido de Flávio.
Durante a chegada, o senador brincou com os jornalistas convidados pela própria assessoria. “Estamos até convertendo a imprensa”, disse.
Flávio levantou as mãos durante um momento da pregação em que o pastor pediu que se manifestassem os fiéis que teriam sido alcançados pelo “favor de Deus”.
Parte do Centrão avalia a pré-candidatura como um “balão de ensaio” do ex-presidente.
Líderes políticos veem resistência ao nome de Flávio e preveem isolamento, enquanto governadores como Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil) mantêm suas próprias pré-candidaturas.
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Comentários (2)
Clayton De Souza pontes
08.12.2025 07:43Se o Jair tivesse governado razoavelmente não teria jogado o poder no colo do descondenado. Fez muita bobagem, deixou rastros imensos, traiu seu eleitor e foi parar na cadeia. Agora ficam querendo ancorar o país na própria incompetência
Annie
08.12.2025 07:13Tudo indica outra patetice da família mentecapta.