Mulher de Moraes registrou escritório no dia de ampliação da Magnitsky
Data coincidiu com extensão dos efeitos das sanções dos EUA ao Lex Instituto de Estudos Jurídicos, empresa da família
Viviane Barci, esposa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), registrou em 22 de setembro um novo escritório de advocacia em Brasília, o Barci e Barci, diz O Globo. A data coincidiu com a extensão dos efeitos da Lei Magnitsky ao Lex Instituto de Estudos Jurídicos — empresa da família.
O novo escritório tem como sócia única a filha Giuliana. Já o Barci de Moraes Sociedade de Advogados, com sede em São Paulo, possui nove sócios, incluindo os dois filhos do ministro.
A Lei Magnitsky é usada pelos EUA para punir graves violações de direitos humanos, incluindo ditadores. A decisão de sancionar Moraes foi inédita para uma autoridade brasileira.
Leia também: EUA explicam sanções à esposa de Moraes
Retirada das sanções pelos EUA
O governo dos Estados Unidos retirou Moraes, a esposa e o Lex da lista de indivíduos sancionados pela Lei Magnitsky em 12 de dezembro.
Durante evento em São Paulo, Moraes agradeceu ao presidente Lula pelo empenho na reversão das sanções.
“Eu não poderia deixar de fazer um breve comentário agradecendo o empenho que teve em meu nome e em nome da minha esposa, agradecer o empenho do presidente Lula”, afirmou, durante a inauguração do canal SBT News.
Contrato com o Banco Master
O escritório de advocacia de Viviane virou notícia recentemente após uma reportagem do jornal O Globo mostrar que a empresa da esposa do ministro do Supremo recebeu 129 milhões de reais por três anos do Banco Master, de Daniel Vorcaro.
O contrato entre o banco e o escritório chamou a atenção não apenas pelo valor acima do mercado, mas também pela sua amplitude.
“Para a execução do objeto do presente contrato, a contratada realizará: organização e a coordenação de cinco núcleos de atuação conjunta e complementar – estratégica, consultiva e contenciosa – perante o Judiciário, o Ministério Público, a Polícia Judiciária (em outras palavras, a Polícia Federal), órgãos do Executivo (Banco Central, Receita Federal, PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Cade (órgão de defesa da concorrência) e Legislativo (acompanhamento de projetos de interesse do contratante)”, diz o contrato.
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Comentários (1)
Marcia
21.12.2025 07:55Querem enganar a quem? Petistas aceitam qualquer ladainha dita para defender a Esquerda. A diferença é que existe gente inteligente no Brasil, apesar dos extremistas de direita.