Pelo menos 16 arquivos da investigação sobre o bilionário Jeffrey Epstein desapareceram do site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos menos de um dia após terem sido publicados. Entre os materiais retirados do ar estava uma fotografia que mostrava o presidente Donald Trump ao lado de Epstein, Melania Trump e Ghislaine Maxwell. O governo americano não apresentou explicações nem comunicou previamente a remoção.

Os arquivos estavam disponíveis na sexta-feira e já não podiam ser acessados no sábado. Entre eles havia imagens de pinturas com mulheres nuas e uma fotografia que reunia várias imagens dispostas sobre um aparador e dentro de gavetas. Em uma dessas gavetas aparecia a foto de Trump com Epstein e Maxwell.

O Departamento de Justiça não informou o motivo da retirada nem se o desaparecimento foi intencional.

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Reações

O sumiço dos arquivos alimentou especulações nas redes sociais sobre o que foi retirado do ar e por que o público não foi avisado. A ausência de explicações oficiais reforçou desconfianças já existentes.

Democratas do Comitê de Supervisão da Câmara apontaram diretamente para a imagem ausente que incluía a foto de Trump. 

Como mostramos, mais de 13 mil arquivos foram disponibilizados pelo Departamento de Justiça, em cumprimento a uma lei recente.

Entre as imagens tornadas públicas, uma delas mostra o cantor Michael Jackson ao lado do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e de uma mulher. Na fotografia, três rostos, possivelmente de menores de idade, aparecem cobertos por quadrados pretos.

Em outra imagem, Clinton surge em uma banheira de hidromassagem ao lado de uma mulher não identificada.

Apesar do volume, as dezenas de milhares de páginas trouxeram poucas informações novas sobre os crimes do financista ou sobre as decisões da Promotoria que lhe permitiram evitar acusações federais graves por anos. Parte dos materiais mais aguardados não apareceu no primeiro lote.

O Departamento de Justiça informou que novos arquivos devem ser tornados públicos nas próximas semanas.

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