EUA apreendem mais um petroleiro perto da costa da Venezuela
Operação ocorre poucos dias após Trump anunciar um bloqueio a todos os petroleiros sancionados que entram e saem do país
Os Estados Unidos apreenderam um petroleiro próximo à costa da Venezuela, em uma segunda ação do tipo em menos de duas semanas.
A operação ocorre poucos dias após o presidente americano, Donald Trump (foto), anunciar um bloqueio a todos os petroleiros sancionados que entram e saem do país.
Segundo autoridades americanas ouvidas pela Associated Press, o navio Centuries, de bandeira panamenha, foi abordado em águas internacionais na madrugada deste sábado, 20. A operação contou com apoio de militares americanos e, segundo a agência, não houve resistência da tripulação.
O petroleiro transportava petróleo venezuelano com destino à Ásia e não consta na lista de sanções do Departamento do Tesouro dos EUA.
Já o New York Times informou que a embarcação pertence a uma empresa chinesa que costuma levar petróleo da Venezuela para refinarias em seu país.
Até o momento, não houve pronunciamento oficial de autoridades americanas ou venezuelanas sobre a apreensão.
Maduro
A ação integra uma campanha americana contra o regime de Nicolás Maduro, que inclui mobilização de cerca de 15 mil soldados, navios de guerra e aeronaves de combate na região.
A Casa Branca também mira o setor petrolífero venezuelano, principal fonte de receita do país, cujas exportações estão sob sanções de Washington.
Em 10 de dezembro, militares americanos haviam apreendido o petroleiro Skipper, presente na lista de sanções por transportar, no passado, petróleo do Irã.
O navio foi levado a um porto nos Estados Unidos, em ação que, segundo o governo americano, tem o objetivo de combater o financiamento de narcoterrorismo e atividades ilegais associadas ao regime de Maduro.
Apesar das sanções, navios que transportam petróleo do país e também petróleo bruto do Irã e da Rússia continuam operando. Empresas como a americana Chevron seguem transportando petróleo venezuelano em navios autorizados.
A China se mantém como maior comprador do óleo bruto venezuelano, com remessas previstas para mais de 600 mil barris diários em dezembro.
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Comentários (1)
Marcia
21.12.2025 07:51A destruição desse Cartel está difícil , mas tal como aconteceu com Bin Laden, espero que Maduro termine sua atuaçãneste mundo.